segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um pouco do Ecomuseu da Picada

O que é o Ecomuseu da Picada

O Ecomuseu é uma instituição que nasceu em 1995 com o objetivo de expor e comunicar, seja  por meio da educação, da preservação do ambiente, da memória, cultura e turismo, os testemunhos do homem local, sua cultura e natureza circundante. Sendo assim, uma chama viva de quereres de pulsar saberes, espaço aberto ao aprendizado.
Ele é assim, mosaico verde, casario centenário em ruínas em uma urbe  voltada aos encantos de seu porto marítimo, reflexo da fragilidade em u m olhar atento aos cantos históricos da área rural do  município e  neste sentido, o Ecomuseu desde  o seu inicio, tem buscado sua qualificação na área de sua atuação. Em tramite o processo no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) para o reconhecimento de Reserva de Patrimônio Particular. Em 2002 com o Laboratório e Gerenciamento Costeiro da FURG, obteve da Fundação amparo e Pesquisa do Estado do Rio Gr ande do Sul (FAPERGS) auxilio à pesquisa, equipamentos e desenvolvimento de estudos museológicos. Já o casarão, datado dos anos de 1860, de tradição arquitetônica luso-brasileira, está incluído nas Edificações de Interesses Sócios Culturais do município de Rio Grande, pela sua antiguidade, valor arquitetônico e referencial marcante da área no contexto histórico.
       Cabe salientar que o Ecomuseu da Picada está cadastrado no Sistema Estadual e Nacional de Museus, tendo ainda em 2003, sido declarado uma Instituição de Utilidade Pública da cidade. No seu espaço ocorreu a experiência pioneira do Curso de Anilhamento de pássaros em três edições, onde foram catalogados e anilhados  mais de uma centenas deles  no trabalho do biólogo Geraldo Mastrantonio, ligado a Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), as visitações desde 1998 do C.T.I, hoje o I.F.E nos trabalhos sobre meio ambiente, na Escola Superior de Educação Física –(ESEF – Universidade Federal de Pelotas), alem das pesquisas recentes em vegetação arbórea regenerantes e floristicas de matas nativas desenvolvidas pelo Instituto de Biologia da FURG.
        Ainda existem outros projetos e dezenas de visitações. Acampamentos, passeios  mostras culturais e fotográficas, escolas públicas e privadas, as universidades e suas pesquisas, participações em eventos, sendo o mais destacado a presença na Feira do Livro, organizada pela FURG. Somos assim, por vezes frágeis, mas antes de tudo um pretexto para o encontro dessas linguagens e experiências multifacetas. As palestras sobre a formação histórica em Seminários ou escolas da região, a parceria com Museologia da UFPEL e o Convenio (001\09) com FURG com o Sitio Escola do curso de Arqueologia e suas pesquisas já em andamento, a produção do vídeo documentário sobre o 100 anos do distrito da Vila da Quinta  vem a compor um leque de ações de uma longa caminhada na parte cultural da Instituição.

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